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segunda-feira, 1 de março de 2010

Pesquisa realizada nos EUA sobre AUTISMO

WASHINGTON (Reuters) - O autismo, distúrbio cerebral incurável que prejudica a comunicação e a sociabilidade, afetava uma em cada 110 crianças de oito anos nos EUA em 2006, segundo um estudo divulgado na sexta-feira pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças do país.

A pesquisa concluiu que o autismo é quatro a cinco vezes mais comum em meninos (um caso em cada 70 indivíduos) do que em meninas (um para 315). Isso está bem acima das estimativas anteriores, que era de um caso a cada 150 crianças nos EUA.

Há algumas décadas o autismo era considerado raro. Hoje em dia, sabe-se que se trata de um conjunto de doenças, e não de uma única enfermidade mental.

O estudo também descobriu que o autismo é bem mais comum entre crianças brancas não-hispânicas, em comparação a negros e hispânicos. Os pesquisadores apontaram um aumento de 55 por cento entre crianças brancas, de 41 por cento entre negras e 90 por cento entre hispânicas.

Catherine Rice, do CDC, disse que não há um fator isolado por trás do aumento. "Parte do crescimento se deve a uma melhor detecção, especialmente entre crianças que podem não ter sido notadas no passado - inclusive meninas, crianças hispânicas e crianças sem dificuldade cognitiva", disse Rice a jornalistas.

Mas ela afirmou que também pode estar acontecendo alguma coisa que torne o autismo mais comum.

Segundo os pesquisadores, a maioria dos autistas apresenta sintomas antes dos três anos de idade, embora o diagnóstico só costume acontecer mais tarde - em média aos 4,5 anos, segundo o

CDC.

A equipe do CDC examinou diagnósticos médicos de 307.790 crianças que tinham oito anos de idade em 2006. Descobriu que 2.757, ou 0,9 por cento, haviam sido diagnosticadas como autistas.

Embora não haja cura, pode haver casos com sintomas brandos, e os especialistas acreditam que um tratamento intensivo e precoce ajude as crianças com o distúrbio.

A entidade Autism Speaks pediu ao governo dos EUA que aprimore os tratamentos.

"Precisamos de uma ação significativa que reconheça a abrangência deste problema e aloque os recursos necessários para levar a luta contra o autismo a um novo nível", disse Bob Wright, cofundador do grupo, em nota.

Rice disse que as pesquisas seguem uma abordagem múltipla, já que "não há uma causa única para o autismo". Os pesquisadores têm examinado vários fatores ambientais, como produtos domésticos, tratamentos médicos, alimentação, suplementos alimentares e infecções.

A Pfizer, maior laboratório do mundo, anunciou em julho que começou a desenvolver tratamentos para o autismo.

Fonte:
O Globo

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